O plano
Acho que tenho vestígios de um plano
Pois quem me dera nunca o tê-lo
Do que sou, preferia não o sê-lo
Pois não quisera, de tudo que clamo
Alcançar o ápice com tamanho desvelo
Para que soubesse quem devesse sabê-lo
No desgoverno do alto desmando
Ocultar as vísceras do inglório comando
Que corrompe o que se há por fazê-lo
Das oligarquias viciadas em provê-lo
Velando vergonhas a meio dedo de pano
E conquanto não nos furtemos acolhê-lo
E a tão clara e evidente crítica submetê-lo
Saberei: jamais foi Real o insólito plano.
Carlos Roberto Felix Viana