Tainá diz que só dança o samba, mas dança tudo.

Desde a grande lanterna lilás que à causa
feminista vem dando a sua luz de seda,
o humilde poeta à mulher pede a pausa
e tempo de atenção que assim lhe dê e conceda

informações precisas sobre quem é cada uma:
e a cor que Tainá prefere é o amarelo
que sobre a pele índia tem o tom mais belo
de um dia de luz caindo sobre a espuma

da onda que aos pés sobe ao tornozelo
de perna dançarina de dança em salões
que faz olhos subirem como dois balões

para o poeta ver ternura e muito zelo
em tudo que ela faz e alegra corações
ao hipnotizar mundo com sambas-canções.
Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 07/06/2018
Reeditado em 07/06/2018
Código do texto: T6357716
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