Gerando semente
Nunca segui rio abaixo,cio e rio ,normas de existir;
Amei rima forte,e quase ifecunda se tornou,e gerei semente!!
E choveu na poesia ,e verso desaguou,renitente,
e cessou então a breveza do amor,fecundei tons de manhãs,
algus pés de romãs,deixei junto a várzea,juncos de lírios,jasmins;
Na disciplina de dar amor,nada levando do tempo,adiados
de tanto que me gasto,de ti,em mim,deixei verso e limbo
pras coisas de amor,e que só o amor se sabe amor!!
Choveu mais vezes na poesia,com desânimo veio relógio de pulso,
do homem,e seu estado de amor maior,seu tempo ofertado!
O secreto rio de dentro destruído,me veio de novo verso amigo;
Estou agora a germinar incensos pra Ela,do muro que somos,
perdi nos guardados chave de porta e de peito,ambos trancados
Nunca entretanto desci rio,pela manhã,a verei pelo aviso prévio!!