Tamborins
Criei solo de verso.Perdi chave de porta.Janelas fechei!
Perdi o contorno do teu rosto,e choveu no verso,
e na poesia cá dentro dela me aqueci,amanhã estarei de sóis outros,
e de ti,teus maus falados versos,de ti não os feri,apenas parti!
Não quero mais teus abraços rotos,abraços falidos de se querer,
não teus cios mais,debandei-os de mim a muito,se não sabes,
Nada dos teus desagrados,quero canções,butiquins,tamborins!
Serei a mesma razão de tantos,descomedidos,mas são de amores vãos
Criei solo,criei poesia,cerne de poucos e parei a filosofia por um dia!
Mexi nas coisas perpetuadas do coração,pra saber,se existia paixão,
outro solo a gerar mais canção,e havia pássaros,tantos deles,
e me pus de antemão,asas de voar a Deus,bem dentro de mim,
criei solo de canção,para enaltecer o verso,e tu rumavas meu portão;
Minha poesia com cheiro forte,de alecrim,fostes,Tenho todo um cio só!!!