Choro de moça-flor
Que queria moça-flor em prantos, se dela tanto amor dado ;
Mas porém vida e relógio de pulso se condoeu
falta de uso,desuso natural,onde não se cabiam manhãs ou prece,apenas capela dela, de assoalho, e alguns vasos de lírios de junco?!
Onde anda moça morena ,mulher-moça de renda,
a chover mundo,me apreendendo calores,dos corpos, de quem somos,
e nela morremos se não sabemos com silêncio vêla chegar,
com sorriso agora de lágrimas se misturando,que disfarça,
o pulso,o sustento de versos,ora matreiros,ora vãos,
gastam num sopro,o morto,e o morre e o silencia moça rendeira
como se fosse comigo,um estar sofrendo menos,morro do Rio!
Que quria moça-flor,a luz dos olhos que desaprende tempo nosso,
e quando ela se resprende é tão pouco,mas rói palavra,e sitiamos morro, ausência, mal hábito, asco,mas quero ver mulher-menina -rendeira de novo!!