Para ler-me
Escrever-te devo
quando a si
impões relevo
e leva-me ao fim.
Descrever-te quero
quando de mim
exiges tanto esmero
e me deixas assim.
Sem eira a ensombrar
meus dias de sol infernal
quando a sede me invade.
Sem beira a descansar
minhas noites de azar tal
que me seca tua maldade.