O amor se faz com o mel de quaisquer coisas
Digo que quando a nêspera beijou o figo
o mel de figo nêspera escorreu do céu
e o centro do universo senti aqui dentro
como figo escolhi aqui não, num abrigo.
Foi melhor, hoje vejo o figo que já foi senhor
ter me tratado nêspera sem prometer
nada que o meu umbigo testemunhe errada
ou inconsequentemente na noite com sol,
que nêspera estive sem ter nunc a espera
do fígado do figo um baço igual a um bagaço
entre o dente de alho e o de figo em pente
com que aos cabelos ouvem alto arrepião
sem que desfaça o mel da bagunça de ontem
já esquecido no comer o figo agora.
Digo que quando a nêspera beijou o figo
o mel de figo nêspera escorreu do céu
e o centro do universo senti aqui dentro
como figo escolhi aqui não, num abrigo.
Foi melhor, hoje vejo o figo que já foi senhor
ter me tratado nêspera sem prometer
nada que o meu umbigo testemunhe errada
ou inconsequentemente na noite com sol,
que nêspera estive sem ter nunc a espera
do fígado do figo um baço igual a um bagaço
entre o dente de alho e o de figo em pente
com que aos cabelos ouvem alto arrepião
sem que desfaça o mel da bagunça de ontem
já esquecido no comer o figo agora.