O PODER DAS ÁGUAS...

Quando “minam” as cachoeiras,

Jorram águas sem certeza,

Escondem o alvo em pedras;

Mesmo assim há beleza.

Elas molham o terreno,

Dois caminhos e dois braços;

Descem e caem no abismo,

Sem fazer estardalhaços.

Águas encontram águas,

Desliza-se entre brancas rochas,

Regando todas as mágoas.

A morte está ali,

Aguardente em poças,

O poeta sorri!

OSIASTE TERTULIANO DE BRITO

22/10/2003

Loanda – Paraná

Osiaste Tertuliano de Brito
Enviado por Osiaste Tertuliano de Brito em 23/04/2018
Reeditado em 14/05/2020
Código do texto: T6316568
Classificação de conteúdo: seguro