O PODER DAS ÁGUAS...
Quando “minam” as cachoeiras,
Jorram águas sem certeza,
Escondem o alvo em pedras;
Mesmo assim há beleza.
Elas molham o terreno,
Dois caminhos e dois braços;
Descem e caem no abismo,
Sem fazer estardalhaços.
Águas encontram águas,
Desliza-se entre brancas rochas,
Regando todas as mágoas.
A morte está ali,
Aguardente em poças,
O poeta sorri!
OSIASTE TERTULIANO DE BRITO
22/10/2003
Loanda – Paraná