O amor é sempre bobo, felizmente.

Enquanto não acontece o último amor
e o antepenúltimo não der perdão,
matando a saudade e matando a dor,
vou rosetando um pouco sem criar confusão,

estou apaixonado por moça do baile
e cego de paixão li a cintura em braile,
ela dança tão bem também que ajustamos
facilmente os corpos enquanto dançamos;

o seu olhar é doce e o meu é terno,
ontem quase jurei sentir amor eterno,
mas ainda sinto medo de ouvir um não!

Não quero amizade nem amor fraterno,
sou louco de amor mas nunca me interno,
quero estender-lhe a mão c’ o meu coração.
Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 17/04/2018
Código do texto: T6311697
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