Ciúmes de você
Ciúme aos gritos, ciúme raivoso e irado
a machucar a carne alheia e a própria,
sem saber que ninguém do outro se apropria,
ninguém, ninguém é dono de quem está ao lado!
Se a dor na própria carne é insuportável
Imagine o abismo da dor na alheia
sem que ninguém a escute ou ao menos leia
e a queira conspurcada sob espesso véu;
aos gritos de ciúme, agora odioso,
odeie teu ciúme mesmo em abandono
não deixe amor frustrado lhe tirar o sono,
é sempre doentio o passado gozoso
ou o gozo do presente se há desabono
de quem não quer ninguém para ser o seu dono.
Ciúme aos gritos, ciúme raivoso e irado
a machucar a carne alheia e a própria,
sem saber que ninguém do outro se apropria,
ninguém, ninguém é dono de quem está ao lado!
Se a dor na própria carne é insuportável
Imagine o abismo da dor na alheia
sem que ninguém a escute ou ao menos leia
e a queira conspurcada sob espesso véu;
aos gritos de ciúme, agora odioso,
odeie teu ciúme mesmo em abandono
não deixe amor frustrado lhe tirar o sono,
é sempre doentio o passado gozoso
ou o gozo do presente se há desabono
de quem não quer ninguém para ser o seu dono.