Sonhos

Sonhos - voos noturnos do subconsciente,

Na amplidão nebulosa da inquietação,

Revirando gavetas, numa intromissão,

Ao plácido descanso do corpo cadente.

Ao mundo do improvável inerente,

Ainda que remontando previsão,

Causa nalguns, alguma inquietação,

Tendo apoio até biblicamente.

Quem não sonha decerto já morreu,

Do Hipnos distante, sem Morfeu,

Com a perspectiva frágil, finda.

Entre um cochilo e outro eu não via,

Que tão pouco sonhei quando dormia,

Sonho então acordado menos ainda.

Aracaju – Sergipe, 13/ 03/ 2018

PS. Não perca na sequência, neste mesmo horário e batcanal, o artigo

TU SABES FALAR PORTUGUÊS?

Um Piauí Armengador de Versos
Enviado por Um Piauí Armengador de Versos em 21/03/2018
Código do texto: T6286118
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.