Chão, mas só de terra.
Navio que indispõe convés ao fim da tarde
ao jogo violento em que o mar ameaça
na noite em que o sonho pede ao que arde
a paz de uma noite ainda que à sós na praça
deitado sob jornal em um banco de ferro,
misteriosamente bom no que ofereça
acolhimento ao homem com todo o seu erro
em sentir-se mal quando uma simples peça
de jogo, seriamente, seria a sua cabeça
que o faz agora ter a dor do desamparo
de vagabundear em mágoas e sonhar
mesquinha pequenez sob estória que esqueça
que o fim antes do fim conquista quem é raro
e rarefeito em dor pobre se imaginar.
Navio que indispõe convés ao fim da tarde
ao jogo violento em que o mar ameaça
na noite em que o sonho pede ao que arde
a paz de uma noite ainda que à sós na praça
deitado sob jornal em um banco de ferro,
misteriosamente bom no que ofereça
acolhimento ao homem com todo o seu erro
em sentir-se mal quando uma simples peça
de jogo, seriamente, seria a sua cabeça
que o faz agora ter a dor do desamparo
de vagabundear em mágoas e sonhar
mesquinha pequenez sob estória que esqueça
que o fim antes do fim conquista quem é raro
e rarefeito em dor pobre se imaginar.