A DOR DA AUSÊNCIA
Por mais que eu procure entender
A compreensão foge da minha mente
Porque eu não consigo esquecer
O rosto de alguém que está ausente!
Saiu assim, de mansinho, pela noite,
Sem deixar recado, sorrateiramente,
Sua lembrança me agride como açoite,
Que machuca e me mata, lentamente...
Onde andarás? São perguntas que não calam
Mas que prendem, na garganta, a minha voz,
Por temer as respostas que sufocam.
E assim, neste tormento tão atroz,
Me acalento nessas dores que me embalam
Ainda sem entender... o que houve entre nós!
Ilha Solteira/SP
11/03/2018 – 22:08h