A DOR DA AUSÊNCIA

Por mais que eu procure entender

A compreensão foge da minha mente

Porque eu não consigo esquecer

O rosto de alguém que está ausente!

Saiu assim, de mansinho, pela noite,

Sem deixar recado, sorrateiramente,

Sua lembrança me agride como açoite,

Que machuca e me mata, lentamente...

Onde andarás? São perguntas que não calam

Mas que prendem, na garganta, a minha voz,

Por temer as respostas que sufocam.

E assim, neste tormento tão atroz,

Me acalento nessas dores que me embalam

Ainda sem entender... o que houve entre nós!

Ilha Solteira/SP

11/03/2018 – 22:08h

Daniel L Oliveira
Enviado por Daniel L Oliveira em 11/03/2018
Reeditado em 11/03/2018
Código do texto: T6277215
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