Soneto de despedida
     

Não me divido apenas pelos corpos,
deixei de te amar ,de contar seus dias mortos,
e pedir indulto das noites vazias,noites vagas de ternura
Quando o verso se faz tumulto em ti e em mim!

Quero que o coração saia ileso mesmo náufrago,
todo carinho que lhe dei,e nada nod passou em comum,
tão comuns e devotas as preces do corpo agora,meu bem,
que já não quero mais um istante em mim de ti!

Este será o tempo dado,que não pretendo saber em verso insólito,
não nos cabe vivê-lo temporão o instante de semente,já parti,meu bem,
só os rumores os baús desfeitos e gavetas mal postas no peito ,ficaram!

Desejei sorte e os conceitos dos dias melhores,

versões variadas de pequeno afeto,gastas as de melhor louvor,
sentimentos já incabíveis,já não se perduram,acredite,tudo agora é prece!!
MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 01/03/2018
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