SONETO DE UM AMOR A QUEM AMA
SONETO DE UM AMOR A QUEM AMA
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
É fácil um homem percebido dizer pra uma mulher que a ama,
Pelo fogo brasa contido na excitação de suas incontroláveis chamas,
Sustentada sob o convite a custear o seu habitual drama,
Do que se precisa pra levar alguém como alguma pra sua cama.
Das bebidas nos bares pela qual qualquer relacionamento a inflama,
Dos seus pertences que elevam a status por uma inescrupulosa fama,
A obedecer o que tem que ser as ordens sedutoras de suma trama;
Por palavras recebidas a desagradável discordâncias que a algo reclama.
Das dores dos partos sobre as proteções proteladas das diversas escamas,
Amor sentido a alguém como uma lição confinada a incessante pestana;
Das quatros paredes a privacidade contidas das segredadas persianas.
Do amor maior daquele que é visto por quem tem mais, ou menor grana,
Quando se dá o valor surge um consentimento através do assento de uma poltrona;
Amor a que tudo vale, introduzido a companhia ouvinte que alguém a ama.