A vida é fastio... E esse enfado
Não nos vem do passar do tempo
Vem dos desencantos dos cantos
O que foi amor, hoje é lamento.
Tudo é tedioso... A dor da vivência!
Já não me bate o coração de euforia
Por vezes perco o olhar no nada
Cansa a caneta, chora a poesia.
Dizem que sempre haverá o amanhã
E quem disse que desejo novas horas?
Cansei-me à tempo da esperança!
De ansiar por dias de claridade
Onde a tristura não fosse companhia...
E a solidão minha única herança.
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