Aqueles que me veem assim riso em Flor 
Não creem jamais no bicho que me corrói
Por uma paixão que não vivi.Um tal amor...
Outros mares. Choro na dor que me destrói!

Cantarolo prá espantar a tristura. Tão latente
Saudades do mel da boca que me foi oculta
Dos dulçores que sonho e a vigília desmente
É sempre a mesma angústia. Tédio e labuta! 

Mas se não pude viver, pois,este sentimento
Porque me agarro à ele como uma náufraga? 
É tudo quimera, ilusões_ Uma folha ao vento!

A razão perde para o coração e sua loucura.
Não vivendo este amor. Amo-o cada dia mais
E o afamo no verso do poema.É doença e cura.

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Elisa Salles ( Elisa Flor)
Enviado por Elisa Salles ( Elisa Flor) em 16/01/2018
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