Meu Deus, que saudade imensa sinto de ti!
Dos instantes que passei em teus braços
Provando dos teus prazeres os cansaços
Bebendo o mel da tua boca de buriti.
Sinto premências de fazer voltar o tempo
Eternizar o momento preciso do teu beijo
Vislumbrar mais uma vez teu olhar de desejo
Mas tudo são vontades jogadas ao vento!
E as lembranças cortam a alma_ Navalha...
Sem analgesia sangra, dói, fremente e precisa
Roubando a calma em angústia e desolação.
O que será deste sentir imenso?_Deus me valha!
Nas noites de solidão; cama fria. Ojeriza.
Amo-o intenso em saudades, amor e paixão!