Minh'alma do amor mais doce foi preterida
Esvaiu-se a esperança de ter-te em mim
Tu, que ainda eras réstias de panapanás
Voou não sei para onde_ Longe, enfim...

O que restou foram fotografias amareladas
Largadas em meio aos rascunhos de versos
No mistério de ainda querer-te com urgência
Repito minha poesia, desbotadas de carmim.

Tudo na vida é desengano... Todo o viver!
Juravas à mim eternas gentilezas em beijos
Na tua boca morna morri, sem renascer...

Ainda assim te dedico meus pensamentos
São teus todos os meus suspiros e versejar
És o mel que provei. Todo meu bem querer..

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