Soneto do verso e do cais
O verso e o fardo
o s olhos e o sono
a liberdade do fardo e do verso
__ extingue o cotidiano ! __
Inefáel e vazio
no repouso da caene quente,
e a pele descendo rio
é das costas de ti e do encargo da vil poesia
faço meu desalinho das palavras e das preces,
todas jogadas uma a uma nas gavetas do peito,
coração selvagem estrapola o canto!
A unidade do falo,do verso,
do enfado de estar a fundo
na moenda do tempo,e o incansável poeta pela insanidade do verso!!