Vejo o teu amor tato dos teus dedos...
Displicentemente acaricia meu rosto
Teus lábios tecem insanos enredos
Uvas brancas, dulçor fresco do mosto!
Minhas roupas sobre teus pés resvalam
Um gemido de prazer foge-te da garganta
São ecos do amor que tuas vozes calam...
Sinto-me tua. Amante casta e profana!
E nos teus músculos tesos das costas...
Quando em gozo explodes silencioso
Vivo-te nas entranhas. Minh'alma tocas.
Vejo assim por mim tua plena afeição
Não precisas jurar-me amor primoroso
Ama-me com teu tempo e tua paixão!
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