Eis diante dos homens um noviço tempo...
A terra se curva ante a benção de Deméter
No campo, as folhas se deitam ao vento
Anunciam amores ternos e paixões de éter.
Despertam, tontos,os sonhos dormentes...
O sol canta. Mas seus raios a face acaricia
Universo benevolente. A tristeza desmente
Em pactos de dias dançantes de alegria
Ares cessou sua peleja por um só instante
Quase surrealidade. Vento menino no rosto
Um beijo na face...Ternura ousada e amante.
Mornas chuvas caem sobre os cabelos finos
Da moça incauta. Alheia à finura do pano...
da blusa...Inocência num outono menino.
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