Não há como retornar à inocência
Das coisas puras. Leves. Sagradas...
Dos amores isentos de ambivalências
Em cânticos de uma alma arrebatada.
Não te iludas,meu gentil querubim
O desejo a muito nos podou as asas
Hoje nossos lábios sangram o carmim
E corpos febris, sob o luar, em brasa.
E quando a culpa, mistério da razão
Perturbar teu sono, te roubando a paz
Repousa amor, seu medo. Teu coração.
E digo-te: Aquietai-vos na tua ansiedade
Que por ti, eu me faço querubim caído
Beijo tua boca por toda a eternidade.
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