CARA CURTA
Quando o vento soprava na moleira
Dos meninos da minha cidadela
Uns corriam subindo a ladeira
Cara Curta aguardava-os na cancela
Eram aulas de boxe – brincadeira
Pugilista aplicava – bagatela
A moçada sem níquel na algibeira
Se valia da velha sentinela
Não havia a farta academia
Onde hoje a moça fica forte
O esporte que mais fortalecia
Na minha Itabaiana do Norte
A pelada no Rio, que acorria
O povo para melhorar o porte