Ao homem que veio de longe...
Vieste do além mar arrebatado
e em versos refulgi na tua mente.
Aos pés do meu vazio sem passado,
caíste divinal, um Zeus ardente!
Um coração deixaste em cada porto,
ao sofrimento e dor. tal qual o meu
e a cada linda aurora, um ser amado,
se fez perdido ao beijo quase ateu!
Deitada pelo chão - loquaz sereia -
cantei por todo amor, em elegia,
sozinha a te sonhar na quente areia...
Agora, vieste a mim, a naufragar
no verde dos meus olhos – que ironia,
o comandante ao mar não quer voltar!
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 16 de setembro de 2009 – 23h26
Vieste do além mar arrebatado
e em versos refulgi na tua mente.
Aos pés do meu vazio sem passado,
caíste divinal, um Zeus ardente!
Um coração deixaste em cada porto,
ao sofrimento e dor. tal qual o meu
e a cada linda aurora, um ser amado,
se fez perdido ao beijo quase ateu!
Deitada pelo chão - loquaz sereia -
cantei por todo amor, em elegia,
sozinha a te sonhar na quente areia...
Agora, vieste a mim, a naufragar
no verde dos meus olhos – que ironia,
o comandante ao mar não quer voltar!
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 16 de setembro de 2009 – 23h26