Enfim, porque pedes à mim cantos felizes
Se não podes vasculhar meu ontem de sonhos?
Tantos colibris, panapanás, cores e matizes
Hoje disfarço meus lápsos em risos tristonhos.
Seria bom iludir-me com as quimeras de outrora
Mas não sou fugaz... Minhas verdades me despem
Sou aquém do que fui e além do que sou agora
Ilusões de jardins suspensos que ainda florescem.
Mas da minha melancolia faço versos em desvelo
Da lástima da alma o moinho da sagrada poesia
Então a brisa ainda toca os cachos dos meus cabelos.
Portanto se pede-me versos risonhos, não os tenho
Mas ofereço-te meu coração no doce da ambrosia
E se há algum amor para colher, este eu retenho!
Se não podes vasculhar meu ontem de sonhos?
Tantos colibris, panapanás, cores e matizes
Hoje disfarço meus lápsos em risos tristonhos.
Seria bom iludir-me com as quimeras de outrora
Mas não sou fugaz... Minhas verdades me despem
Sou aquém do que fui e além do que sou agora
Ilusões de jardins suspensos que ainda florescem.
Mas da minha melancolia faço versos em desvelo
Da lástima da alma o moinho da sagrada poesia
Então a brisa ainda toca os cachos dos meus cabelos.
Portanto se pede-me versos risonhos, não os tenho
Mas ofereço-te meu coração no doce da ambrosia
E se há algum amor para colher, este eu retenho!