Amor superno e mais triste jamais existe
Do que o que professo em minh'alma
Um apreço sem razão, vazio e triste
Que sangra o peito, mas não se acalma.
Amor que quer bem imenso ao ser amado
Mesmo sabendo ser por ele abandonada
Mas que não diminui o sentir sagrado
Como quem pelo amor amaldiçoada...
Que maior sentir poderá haver então
Do que o de quem se entrega sem promessa
De ternuras, gentilezas, beijos ou afeição?
Sim, amor imenso nem mais amargurado há
Do que o que meus versos e boca professam
Querer sem ser querida. Somente por amar!
Do que o que professo em minh'alma
Um apreço sem razão, vazio e triste
Que sangra o peito, mas não se acalma.
Amor que quer bem imenso ao ser amado
Mesmo sabendo ser por ele abandonada
Mas que não diminui o sentir sagrado
Como quem pelo amor amaldiçoada...
Que maior sentir poderá haver então
Do que o de quem se entrega sem promessa
De ternuras, gentilezas, beijos ou afeição?
Sim, amor imenso nem mais amargurado há
Do que o que meus versos e boca professam
Querer sem ser querida. Somente por amar!