Amor superno e mais triste jamais existe
Do que o que professo em minh'alma
Um apreço sem razão, vazio e triste
Que sangra o peito, mas não se acalma.

Amor que quer bem imenso ao ser amado
Mesmo sabendo ser por ele abandonada
Mas que não diminui o sentir sagrado
Como quem pelo amor amaldiçoada...

Que maior sentir poderá haver então
Do que o de quem se entrega sem promessa
De ternuras, gentilezas, beijos ou afeição?

Sim, amor imenso nem mais amargurado há
Do que o que meus versos e boca professam
Querer sem ser querida. Somente por amar!
Elisa Salles ( Elisa Flor)
Enviado por Elisa Salles ( Elisa Flor) em 22/12/2017
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