RENASCER DO NADA

Eu não, eu nunca perco o controle,

Pois minha vida só a mim diz respeito,

E, por mais que nos outros extrapole,

Mantenho minha diferença e conceito.

Uma face, duas faces e sigo adiante;

Meus amigos de agora e de outrora,

Têm-me como extremamente cativante,

Quando lhes falo de uma nova aurora.

Mas eu não, nunca perco o controle,

Nem dos meus passos nem do meu

Querer, mesmo que doutros fosse a prole.

Só a maldita droga se veio aqui imiscuir,

Trazendo a desgraça e o rol tão seu,

Que quase, quase me fizeram desistir.

Jorge Humberto

20/08/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 23/08/2007
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