PRECE ( PROFANA?)

Quando toca-me a pele ardente em brasa

Com tuas mãos de mármore e veludo...

Ainda não me exiges nada_ Dou-te tudo.

Finco-me no corpo teu_ Minh'alma cria asa.

És a personificação das minhas fantasias

Os meus segredos à ti_ Lúcido manifesto!

Não és somente amante_ És prosa e verso

És o senhor que me domina, verga e alicia...

Toma-me a boca com louca sede e gana...

O prazer que desencova, suscita quase dor

Já nem sou. Já nem sei__ Santa ou profana!

Confusa, rogo aos céus que freei os minutos

Que tua carne arda continuamente em mim

O nosso amor é vida_ Que seja, pois absoluto!

Elisa Salles ( Elisa Flor)
Enviado por Elisa Salles ( Elisa Flor) em 19/12/2017
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