QUISERA, APENAS QUISERA
Quisera ouvir de tua boca a doce promessa
De que jamais me negarás os teus carinhos
Mas sou águas profundas de incertezas...
Eu... Que faço de ti minha casa, meu ninho.
Mas como pedir-lhe tal gentileza maior
De jurar-me teu desvelo eterno em amor?
Se é minha, a sina de amar-te tão imenso
És meu tormento e meu lagar, fel e dulçor.
E fito os teus olhos__ Dói-me o coração
Um véu de alheamento te levas de mim.
Tu, que és meu universo de sóis de açafrão.
Quisera águas fundas dos teus pensamentos
A brisa que te beija lá no cume dos morros...
Mas contenho-me em amar-te em silêncio.