MAKTUB
Quero enxugar teu pranto... Acalentar-te...
Acarinhar teu rosto... Por quê choras?
Estou aqui... Contempla-me... Comparte...
Abre teu ser, agora... Sem demoras.
Permite seja o sonho a aconchegar-te,
se trazes n’alma as mais escuras horas...
Permite o sol, meus versos... E as auroras
que tecem meu querer... Para ofertar-te!
Das brumas do passado, ressurgidas
- Maktub, estava escrito em nossas vidas –
as vozes das lembranças... A saudade.
Não chores... Vem comigo além do agora...
A nos guiar, o mesmo amor de outrora,
por sendas mais além da eternidade!
(in SONETOS EM DOR MAIOR)