DESCULPE O INFERNO?
Estou indo! O filho de Érebo e da Noite me espera,
Levo o ramo da árvore fatídica, voltarei de Aqueronte,
Acenarei ao longo do caminho, pois nada me onera,
Como Hércules, filho de Zeus, não submeterei Caronte.
Direi para os que aceno, ao longo do caminho, que navego,
Que voltarei com uma resposta, também irão navegar?
Pois, não só os sepultados terão pleno descanso mortal,
Os não sepultados, não vagarão as margens do rio, vago.
Pois, a morte, não mais puniria, os que não tem sepultura,
A vida já seria suficiente um castigo, nada impediria a ida,
O preço em óbolo também seria banido, liberdade a altura.
Não podemos viver como escravos, na morte e na vida,
Não podemos viver, como se tudo fosse uma ditadura,
Desculpe o inferno? Se minha alma é muito atrevida!
Estou indo! O filho de Érebo e da Noite me espera,
Levo o ramo da árvore fatídica, voltarei de Aqueronte,
Acenarei ao longo do caminho, pois nada me onera,
Como Hércules, filho de Zeus, não submeterei Caronte.
Direi para os que aceno, ao longo do caminho, que navego,
Que voltarei com uma resposta, também irão navegar?
Pois, não só os sepultados terão pleno descanso mortal,
Os não sepultados, não vagarão as margens do rio, vago.
Pois, a morte, não mais puniria, os que não tem sepultura,
A vida já seria suficiente um castigo, nada impediria a ida,
O preço em óbolo também seria banido, liberdade a altura.
Não podemos viver como escravos, na morte e na vida,
Não podemos viver, como se tudo fosse uma ditadura,
Desculpe o inferno? Se minha alma é muito atrevida!