Soneto com absinto II
Nunca vi algo que matasse tanto
como para o poeta __ a poesia __!
Fazer versos é sempre morrer
de antigas raízes, ou atuais dissabores da carne!
Vil então a morte do poema,
__ desqualificado e inertes dos
compartimentos do peito __ ,
quando não preces, meu alimento __ é meu inquérito!
Por fim então enquanto dormir busco eixo de asas e versos,
á toa ,á toa __ é necessário,semente __ !
Vergaduras da morte da poesia,mais feroz ainda, o êxtase!
Nunca vi poetas (operários da arte)
Sofrer tanto de soslaio __ o que restou __ da poesia!!