Soneto com absinto II

Nunca vi algo que matasse tanto

como para o poeta __ a poesia __!

Fazer versos é sempre morrer

de antigas raízes, ou atuais dissabores da carne!

Vil então a morte do poema,

__ desqualificado e inertes dos

compartimentos do peito __ ,

quando não preces, meu alimento __ é meu inquérito!

Por fim então enquanto dormir busco eixo de asas e versos,

á toa ,á toa __ é necessário,semente __ !

Vergaduras da morte da poesia,mais feroz ainda, o êxtase!

Nunca vi poetas (operários da arte)

Sofrer tanto de soslaio __ o que restou __ da poesia!!

MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 17/11/2017
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