Soneto pra morte da poesia e do poeta

Morreu a poesia

de sua própria fome!

Com suas alavancas se abre pele,

no semi-eterno dos versos e do meu corpo nu!

Quer a poesia sê-la novamente, mas a arte da vida cantada e crua,

endossando meu peito __ a ordem de pasto __

para a alma e seus corredores,

__ compartimentos do tempo!

Morreu a poesia!

Deuses entram e a permutam

seus versos vis __ da aparente parte só de asa!

Morreu a poesia e o poeta __ de desencanto e preces __ !

Como estrelas pudicas, versos não se deram.

Morreu a poesia e o poeta __ agora tudo é chão!!

MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 16/11/2017
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