Soneto do azul . Término

Economize a poesia

retém-na cinza

em cordas bambas

teus versos desalinhados de amor

a me propor o amor como sendo-o,

sem cotovias e pardais

e qualquer coisa __ das avenidas __

achando que elas são menos que sei do teu gesto vil!

Sem o calor da pele,

sem o sorriso das bocas

coladas à uma,línguas suadas,

quero que economizes tu,tua poesia vã.

Hoje farei-te versos (in) casuais,

perdeu se de mim,tu ,cansaço do meu verso que era azul!

MaisaSilva
Enviado por MaisaSilva em 14/11/2017
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