Soneto do azul . Término
Economize a poesia
retém-na cinza
em cordas bambas
teus versos desalinhados de amor
a me propor o amor como sendo-o,
sem cotovias e pardais
e qualquer coisa __ das avenidas __
achando que elas são menos que sei do teu gesto vil!
Sem o calor da pele,
sem o sorriso das bocas
coladas à uma,línguas suadas,
quero que economizes tu,tua poesia vã.
Hoje farei-te versos (in) casuais,
perdeu se de mim,tu ,cansaço do meu verso que era azul!