DESACEITO
Nesse momento, renego minha raça humana!
Estou recolhido agora, de tanto mau, dissabores…
É tanto desgosto, tanta dor, a morte que emana,
Que não tem mais sentido, os sonhos, os amores…
Temos um céu cinza, as mentes cinzas, o nada…
Parece que estamos embebidos em nós, absortos,
Como se tudo não valesse, o sonho, o desejo, a vida,
Todos mortos, por uma morte prévia, um aborto!
Será que vale apenas, o sonho, apenas o derradeiro,
Aquele, que o encontramos escondido, no limiar,
Parecendo encardido, sangrando, ainda ferido.
Que, depois de tanto tempo, indagado, de onde estar,
Se vale do último pedido, desejo humano, verdadeiro,
Contradiz o que renego, revolta-se, e volta a amar!
Nesse momento, renego minha raça humana!
Estou recolhido agora, de tanto mau, dissabores…
É tanto desgosto, tanta dor, a morte que emana,
Que não tem mais sentido, os sonhos, os amores…
Temos um céu cinza, as mentes cinzas, o nada…
Parece que estamos embebidos em nós, absortos,
Como se tudo não valesse, o sonho, o desejo, a vida,
Todos mortos, por uma morte prévia, um aborto!
Será que vale apenas, o sonho, apenas o derradeiro,
Aquele, que o encontramos escondido, no limiar,
Parecendo encardido, sangrando, ainda ferido.
Que, depois de tanto tempo, indagado, de onde estar,
Se vale do último pedido, desejo humano, verdadeiro,
Contradiz o que renego, revolta-se, e volta a amar!