SONETO DE UM AMOR ILUDIDO

Este soneto sintetiza, de forma um tanto vulgar, uma das minhas maiores frustrações e decepções amorosas de todos os tempos. Na verdade, um resumo do que representou para mim a minha última paixão correspondida, a qual me torturou bastante após o término da relação, há exatamente 1 ano atrás.

Que eu lembre ou que eu saiba, nunca fui tão humilhado, tão menosprezado e tampouco diminuído assim, desta maneira tão mesquinha, no amor que sentia por uma mulher, situação esta que me fez sofrer bastante, mudar alguns de meus hábitos e por pouco, não me fazendo cair em depressão.

No entanto, isso é algo que eu faço questão de “comemorar” e compartilhar através desta publicação no dia de hoje, 08 de outubro de 2017.

SONETO DE UM AMOR ILUDIDO

Há um ano aquela maldita me abandonou.

Às vezes (é sério), nem eu mesmo acredito.

Deixei-me levar por um amor tão bonito

E novamente, o coração me decepcionou.

Apenas mais uma paixão que não vingou

Por uma infeliz que só visava o dinheiro.

Eu ali, alimentando um amor verdadeiro

Que não encontrando bases, desmoronou.

Eu amava uma grandessíssima vigarista,

Na arte de fingir, era uma boa artista,

E assim, durante meses ela me enganou.

Mas, enfim, consegui me libertar do pior.

Diz o ditado: quem ri por último, ri melhor.

Daquela desgraçada nada de bom restou.

Paulo Seixas/2017

“Uma vela está queimando hoje é nosso aniversário. Está fazendo hoje um ano que você me disse adeus ...”