Caros amigos,

      Escrever sempre fez parte da minha vida, desde os meus tempos mais remotos. Ainda muito cedo, aprendi a narrar várias histórias e contos tradicionais, verbal e oralmente, adptando-os de um jeito personalizado, assim como também desenvolver as minhas próprias “estorinhas” e poemas, aventurando-me nas primeiras rimas e cordeis... tudo isso, claro, de acordo com os seus respectivos parâmetros.
      Pensando nisto, fiz Comunicação Social, apesar de nunca haver me identificado com o Jornalismo e com a profissão em si. Na verdade, não consigo render muito trabalhando sob olhares de cobrança e debaixo de críticas pouco construtivas, sem falar na pressão exigida nessa área.
      Creio que um escritor, um literato, um jornalista ou poeta, enfim... para que possa desenvolver qualquer projeto, ele necessita fundamentalmente de uma boa ideia, assim como o barco necessita de um porto para atracar. De nada adianta conhecer os procedimentos acadêmicos, literários e poéticos, a forma padrão e culta de uma língua, se não tiver a criatividade e uma cabeça brilhante para gerar algo diferente, inédito e que seja realmente interessante. Para tanto, ele precisa de liberdade e espaço para criar, devendo somente aceitar críticas se estas forem de cunho sugestivo ou construtivo. A ordenação das ideias também é algo inerente nesse meio e precisa ser acompanhada passo a passo, uma vez que as ideias fluem sem pedir passagem.      
      Longe de comparar-me com o mais frustrado entre todos os escritores e poetas, no entanto eu me coloco aqui, desde já, na humilde posição de um principiante. Aprendendo e, sobretudo, aperfeiçoando-me com os meus próprios erros, considero-me um típico autodidata a caminho de uma compreensão maior.                                  
                                                                  
                                                                           Paulo Seixas, 15/10/2014


Observação (em versos) quanto aos meus textos:

Uma característica é para mim exclusiva,
A respeito dos títulos, faço uma distinção:
Em textos não autorais, uso letra cursiva
E quando autorais, utilizo a letra bastão.


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