CADÊ AS POESIAS, AS PROSAS, AS RIMAS?
Cadê aquelas poesias, as prosas, as rimas?
Andavam por aqui, outros dias, tão livres,
Eram encontradas nas ruas, nas esquinas,
Por que sumiram? Onde estais, onde vives...
Acho que a ditadura voltou, as proscreveram,
O tal seriado, uma novela, uma mentira útil,
As deixaram órfãs, poetas não mais escreveram,
Foram perdidas, supridas, por um refrão fútil.
Como eu queria vê-las novamente em liberdade,
Correndo pelos os becos, esquinas, um botequim,
Saindo da garganta de um trovador de verdade.
Sem a mídia decidir a sua condição, popularidade,
Publicada em jornais, revistas, qualquer boletim,
Voltando aos olhos, ao peito, dos exaltados, enfim.
Cadê aquelas poesias, as prosas, as rimas?
Andavam por aqui, outros dias, tão livres,
Eram encontradas nas ruas, nas esquinas,
Por que sumiram? Onde estais, onde vives...
Acho que a ditadura voltou, as proscreveram,
O tal seriado, uma novela, uma mentira útil,
As deixaram órfãs, poetas não mais escreveram,
Foram perdidas, supridas, por um refrão fútil.
Como eu queria vê-las novamente em liberdade,
Correndo pelos os becos, esquinas, um botequim,
Saindo da garganta de um trovador de verdade.
Sem a mídia decidir a sua condição, popularidade,
Publicada em jornais, revistas, qualquer boletim,
Voltando aos olhos, ao peito, dos exaltados, enfim.