AMAR DE VEZ EM QUANDO
Não consigo entender essa tua persuasão,
Crias, no imaginário, um delito fictício,
Fazes acusação na velocidade da ambição,
Sem qualquer prova, fato, sequer um indício.
Depois diz, que me ama, sei que é sacrifício,
Pois, é um amor sazonal, em meio à solidão,
Hora me beijas, outras, são coisas do ofício,
Como um amor de vez em quando, a paixão.
Como conter essa tua quietação, esse ócio,
Como te convencer, que não tens razão,
Que o pleno amor não é apenas uma estação.
Que amor de vez em quando, não é início,
De uma convivência duradoura, a comunhão,
De dois corpos plenos no amor, sem sacrifício.
Não consigo entender essa tua persuasão,
Crias, no imaginário, um delito fictício,
Fazes acusação na velocidade da ambição,
Sem qualquer prova, fato, sequer um indício.
Depois diz, que me ama, sei que é sacrifício,
Pois, é um amor sazonal, em meio à solidão,
Hora me beijas, outras, são coisas do ofício,
Como um amor de vez em quando, a paixão.
Como conter essa tua quietação, esse ócio,
Como te convencer, que não tens razão,
Que o pleno amor não é apenas uma estação.
Que amor de vez em quando, não é início,
De uma convivência duradoura, a comunhão,
De dois corpos plenos no amor, sem sacrifício.