Soneto em pele
Nas tuas linhas, novelo,
não tê-la em deserto,
caminhos sem camelos,
sede de água perto.
Oásis de ver, não sê-lo,
nas montarias, nem cela-me,
selo-te uma mensagem
de desejo que encerra...
Nas marcas em pelo,
ou na fome de vê-la
em pele crua...
Os passos de zelo,
a imaginar que apelas
para ver-te nua!