Segurar-te por dentro
Sonharei segurar-te
sem amarras mortas.
Viverei-te ao adentrar
em tuas vias tortas...
Ermas que eram antes de mim;
Seca que eras em sendas
distantes e sem fim
onde nem tu te adentras.
Eu que te alimento
e adentro teus desejos,
desejo-te sedento.
Como dor por unguento
em sinestesia com beijos
nas comas em sinfonias.