O olhar! Esse, que é o primeiro de tudo,
Que detecta os detalhes, todas as partículas,
De tua imagem, meu olhar, cores do mundo,
Cada grão, cada milímetro, todas as pétalas.
Esse, que nos julga e nos condena, sem culpa,
Numa simplicidade pura, uma vontade infantil,
Que nos aflora o desejo, o amor, doce desculpa,
Para aprisionar a alma, a dor, o corpo servil.
O olhar! Esse que dispara, aleatório, palavras, vil,
Contrapondo, meu olhar, contra mim, na disputa,
No contraponto, de um ponto, que ninguém viu.
Guardando um segredo difuso, retina absoluta,
Numa profundidade incompreensível, difícil,
De, se pedir uma condenação por sua conduta.
Que detecta os detalhes, todas as partículas,
De tua imagem, meu olhar, cores do mundo,
Cada grão, cada milímetro, todas as pétalas.
Esse, que nos julga e nos condena, sem culpa,
Numa simplicidade pura, uma vontade infantil,
Que nos aflora o desejo, o amor, doce desculpa,
Para aprisionar a alma, a dor, o corpo servil.
O olhar! Esse que dispara, aleatório, palavras, vil,
Contrapondo, meu olhar, contra mim, na disputa,
No contraponto, de um ponto, que ninguém viu.
Guardando um segredo difuso, retina absoluta,
Numa profundidade incompreensível, difícil,
De, se pedir uma condenação por sua conduta.