soneto 118

soneto 118

O futuro humano no bom gesto

permitido ao bom é ser salvo sim

de agonias à glória hoje vim

do mundo inconsequente eu nunca presto.

Mas se suspiro não sou mero resto

da caricatura óbvia amarga em mim

destarte abandonei a torre de marfim

no cotidiano em lutas eu me testo.

Minha carne sucumbe em sacro incesto

como o santo em madeira cai ao cupim

decompondo-me em minha vida o fim

que de meu ser ontem dizia detesto.

E se evoluir-me é meu bom caminho

eu nele trilharei feliz sozinho!

15/12/2016

Leandro José Ferreira
Enviado por Leandro José Ferreira em 28/03/2017
Reeditado em 28/09/2022
Código do texto: T5954521
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