Avaliação
Não poucos atropelos nos assombram,
Durante a maratona da existência,
Levado pela falta de experiência,
Muitos são os que pelas sendas tombam.
Outros tantos perigos nos assomam,
Pela arrogância sempre em evidência,
Por uma vida sem resiliência,
E atrevimentos rotos se avolumam.
Avaliemos com prudência e esmero,
Pra que nada no fim se torne insosso,
Nem despenquemos num sofrimento evo.
Pondero tudo: devo, mas não quero,
Querer eu quero, quero, mas não posso.
Poder eu posso, posso, mas, não devo.
Aracaju Sergipe, 15/ 03/ 2017