WINDOWS PARA OS CÉUS
Abre-se a janela para o mundo,
E a criança entra de corpo e alma;
Após um tapinha, um choro profundo!
Na curiosidade volta à calma.
A mãe dá-lhe de mamar,
Enche a barriga com o colostro;
A vida acaba de chegar,
O pai no vidro em lado oposto.
Do vidro um triste adeus,
O sorriso se torna em pranto!
Que aconteceu meu Deus?
O dia seguinte!
Um ser sem acalanto,
Um ébrio pedinte...
OSIASTE TERTULIANO DE BRITO
03/12/2003
Loanda – Paraná