A coruja olha pra mim,
Como que comungando,
De soslaio!... No abacateiro,
Tento fotografá-la, ela foge de mim!...

Tenho que concordar: dois tristes,
Não comem os mesmos alpistes...
Ou, seja lá o que nós comemos!
A comida em si mesmo é um veneno...

Mas a paz, meu rapaz que ela traz,
Neste abacateiro, é bonita demais!...
Seus olhos encorujados comungam,

Com os meus, tristes demais!...
Julguei ter sido, o flash...
E troquei!... E ela foi-se!... Era tarde demais!...