Almas mortas

Em luto por mortos;

Enlutecido por vivos;

Eu luto contra torpes,

humanos festivos.

Qual a beleza da festa?

O que me embriaga,

nessa alma que resta?

A ferocidade me afaga.

Que teus carinhos

ainda existam

n'algum lugar.

Mesmo entre espinhos

que te criam

e estás a cultivar.