"SOLIDÃO QUE NOS HABITA"
O domingo já deitou-se na beirada,
Da tarde, que virou para a noitinha
E distante, o coração da namorada
Há de sentir, quiçá, saudade minha
Segunda, um dia novo se avizinha,
Terei, daí, no whats minha amada,
Até que outra tarde apague a linha,
Seguindo, nessa senda, a caminhada
Desenha na história que nos dita,
No tempo, a estrada que margeia
A porta, aonde bate, em noite aflita,
O silêncio, que no âmago nos grita:
"Pior que a solidão que nos rodeia,
ao certo, é a solidão que nos habita"