Ela, rebenta da amargura e da maldição...
Pobre ser, à quem nem a morte ouve o apelo
É sempre dor_ Mesmo ante à calmaria vã;
Loucura de um paz fingida, falso desvelo.

Pois, concórdia alguma em Eulália é fiel...
Ela é tal qual um imã que atrai penúrias
Ela é o grande corvo com as asas abertas
É o chegar e ficar de uma legião de Fúrias! 

Não. Não sentem à mesa com esta mulher!
Deixem-na só em seu mundo de alheamento
Viveu una... Continue, pois assim._ Nefasta.

Pois seu dissabor corrói a alma de todos
Mesmo os que à querem amar. Inutilidade.
Eulália é Sombra. E sua escuridão já basta!


Elisa Salles ( Elisa Flor)
Enviado por Elisa Salles ( Elisa Flor) em 04/12/2016
Código do texto: T5843339
Classificação de conteúdo: seguro